Numa noite inusitada,
Peguei um voou silencioso,
Nas asas de uma borboleta.
Não era sonho,
Tampouco Invenção da mente.
Era tudo muito real,
Nunca antes vi nada igual.
A borboleta foi crescendo,
Voando, planando sobre o planalto.
Não era sonho nem alucinação,
Era o sobrevoou na capital da esperança,
Eu comandante das asas da liberdade.
Naquele dia era só bonança.
Quase no fim da jornada
Havia centenas de borboletas.
Outras tantas foram chegando
E minha guia acompanhando,
Até virarem milhares delas.
Foi no silêncio da madrugada,
E não era ilusão nem nada.
Ao final daquela noite,
Minha guia já cansada,
Dona de uma vida efêmera,
Fora perdendo forças.
E para me proteger,
Diminuindo a altitude.
Voa borboleta, voa,
Vá buscar a liberdade,
Vá atrás da serenidade,
Levando em sua bagagem,
A receita do velho amor
E a fórmula para vencer a dor.