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30/ago/2014

UM DIA EM UM ANO DE ELEIÇÃO

Autor(a): Jason Frutuoso

UM DIA DO ANO DE ELEIÇÃO

 

De repente ligo a TV e tenho a impressão de que estou num país de primeiro mundo: a telinha mostra escolas bem equipadas funcionando em tempo integral, Postos de Saúde limpos, pacientes dando belos depoimentos e a promessa de que todo este paraíso vai melhorar ainda mais. “A Segurança Pública, em meu governo, vai garantir o ir e vir dos cidadãos; se eu for reeleito, vamos fazer desta cidade o melhor exemplo de morar bem”. As ruas que aparecem na tela são todas asfaltadas e o transporte é algo espetacular! Tudo é muito funcional! Relato feito pelos candidatos da situação.

Nos minutos seguintes vejo na mesma TV, pacientes à espera de um atendimento por horas e horas, escolas sucateadas, meninos do futuro Brasil a esperar por um melhor presente. Esperam por meses e meses, o complemento da grade horária de professores ainda não contratados, escolas improvisadas e ruas esburacadas ou empoeiradas, poeira que pousa nos móveis das casas humildes e até no sistema respiratório das crianças e velhos. Com esta poeira as crianças vão precisar de um Posto de Saúde, um Hospital, um Médico, enfim, de quem as socorra, mas certamente vão ter que esperar, e esperar muito! Panorama mostrado pelos candidatos da oposição.

E a Segurança Pública? Boa pergunta! A Segurança Pública não tem concorrentes como os tem as Escolas e os Hospitais Públicos, então ficamos mesmo só com esta Segurança – “Pública”.

Do céu ao inferno é só uma questão de segundos entre a propaganda de um partido e outro.

“Público (a)”, nome inventado em tempos remotos que, hoje, com algumas exceções, nos trás à memória, uma imagem do caos. Mas ainda otimistas, acreditamos que vai chegar o tempo em que a palavra, público (a) será tão boa como era ser funcionário público em outros tempos.

Está chegando o dia de votar e, inevitavelmente, vamos ser obrigados a comparecer às urnas, pois o voto em nossa democracia é obrigatório. OBRIGATÓRIO!!

É tempo de alguns políticos mostrarem o gosto pela terra arrasada, para eles os que governam não prestam. Só eles poderão nos salvar.

Como as crianças têm esperado! Esperam tanto que muitas delas já desistiram, outras conseguirão passar pelo funil, por onde só passa a minoria; caminho por onde todos deveriam ter o direito de passar sem o pedágio cruel que atinge aos mais precisam.

FALA SÉRIO!

EM QUEM PODEMOS VOTAR?

 
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