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22/nov/2014

FIM DE ANO DOS HEMOFÍLICOS

Autor(a): Jason Frutuoso

Hoje fui à festa de final de ano da família hemofílica de Brasília. Tem coisa que sempre nos leva a bons caminhos; uma delas foi ter conhecido e admirado por boa parte de minha vida, minha amiga Terezinha. Graças à Terezinha, me inspirei e escrevi o livro “A História de Marcela”; também foi por causa dela que conheci pessoas tão espetaculares como são os hemofílicos de Brasília.

Uma coisa leva à outra: conhecendo a família hemofílica de Brasília, conheci também Doutora Jussara e sua equipe, e posso afirmar que ela e o grupo de hemofílicos daqui formam um dos casamentos mais perfeitos da história dos Serviços públicos de Saúde. Você pode até pensar que estou exagerando, porque não é comum um elogio tão contundente quando o assunto é serviço de saúde, mas tenha a certeza: quando o profissional é competente e cheio de desejos de melhorar as coisas do mundo, ele acaba fazendo a diferença.

A diferença está no sorriso aberto dos pacientes e, por que não dizer, na prática de esportes por estes pacientes, como o bom jogo de futebol que hoje assisti entre os jovens hemofílicos e um time visitante.

Quando falo de jogo de futebol de hemofílicos, quase sempre alguém duvida; até mesmo alguns médicos, como um a quem falei sobre a prática de esportes dos pacientes de Dra. Jussara: “Você está brincando, Jason, como pode hemofílico jogar bola? Por favor!"

A soma da capacidade de liderança do profissional de saúde com a certeza do paciente de estar sendo visto como um ser biopsicossocial resulta no que vemos por aqui: Muitos pacientes sem nenhuma sequela da hemofilia. Mesmo os já sequelados vivendo com melhor qualidade de vida.

 

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